domingo, 27 de fevereiro de 2011

Goodbye, Winter!

Amanhã acaba oficialmente o inverno aqui no Hemisfério Norte. Foram três meses de muito frio, especialmente em dezembro, quando a temperatura chegou a dois dígitos abaixo de zero, com sensação térmica de menos ainda. Posso dizer que esse foi o primeiro inverno de verdade que vivi na vida. E adorei.

Até breve (espero)!
















domingo, 20 de fevereiro de 2011

Uma noite legal


Despretenciosamente, na sexta-feira me dirigi ao teatro Old Vic em Bristol. Junto com outras oito pessoas do laboratório, íamos assistir a uma peça chamada Faith Healer (numa tradução horrorosa seria algo como Curandeiro da fé). O teatro Old Vic é o mais antigo ainda em operação na Inglaterra, fundado em 1776, então só isso já era um motivo para ir à peça.

Cheguei bem em cima da hora (já já explico o porquê) e, na hora que entrei, estranhei, pois havia três fileiras de cadeiras num formato em U e o palco no meio, sem divisão nem plataforma, exatamente no mesmo nível das cadeiras. Legal que dá uma sensação de proximidade e intimidade com os atores. Para completar, a peça era composta por quatro monólogos. Nunca tinha visto uma peça assim. Eu ficava me colocando na posição do ator, com a plateia tão próxima, te pressionando com os olhares atentos, e vc tendo que falar sem parar por 30 minutos... tenso.

A peça é bem famosa aqui e os atores estão rodando a Europa com ela. A peça contava a história de um curandeiro que curava as pessoas com a fé, depois que os médicos não conseguiam mais curá-la. Às vezes dava certo, mas na maioria das vezes não. A mulher dele, no segundo monólogo, conta como ele a ignorava e só pensava no trabalho, ao passo que ela fazia tudo por ele. No terceiro, o empresário do curandeiro conta a versão dele dos fatos, a terceira visão diferente sobre os mesmos fatos. No final, o curandeiro volta para o último monólogo. Foi legal a peça, entendi boa parte da história, e os atores têm que ser muito bons para aguentar a barra. Mas, quando minha mente foi dar uma viajada (não é fácil ouvir uma pessoa falando 30 minutos nem na sua língua, imaginem em inglês), eis que localizo na primeira fila do outro lado do "U" um cara conhecido, com seus cabelos mais brancos e compridos do que eu costumava vê-lo, mas sem dúvida era ele. Pedi confirmação para alguns de meus colegas a meu lado e todos confirmaram, era ele. Robert de Niro estava no teatro mais velho da Inglaterra. Ele ficava com algumas expressões características, como aquele sorriso ao contrário e aquele olhar sério. Ninguém o incomodou, só depois da peça que eu o vi cumprimentando umas pessoas. Nada de fotos permitidas.



Mas, apesar disso, esta não foi a parte mais memorável da minha noite. Antes de ir à peça, fui numa palestra chamada "A ciência é o rei", proferida no Wills Memorial Building, o prédio matriz da Universidade de Bristol, o qual eu nunca tinha entrado.



Quem seria o palestrista, indagam-se vocês. Infelizmente apenas meus amigos da faculdade vão reconhecer o nome. Com certeza alguém muito menos famoso que Robert de Niro, mas no mundo dos químicos, muito mais famoso que o de Niro é no mundo dos atores. Não há um químico que possa se considerar um químico se não leu durante alguma parte da sua vida um capítulo de algum dos livros dele. Se contasse as horas da minha vida que passei lendo seus livros Princípios de Química ou, mais à frente, Físico-Química volumes 1-3, com certeza dariam algumas semanas, senão meses. Senhoras e senhores, Peter Atkins.



Ele é o cara atirando (acredito que contra a Igreja!). A palestra não teve quase nada a ver com Química (apesar de em um momento comentar sobre a Segunda Lei da Termodinâmica, dizendo que era sua lei favorita, e eu pensei nas dezenas de páginas dos capítulos dedicadas a ela no seu livro!). Ele discursou (sem slides!) por 45-50 minutos sobre a ciência como a única forma aceitável de se tentar explicar o Universo. Na verdade, ele é o ateu mais extremista que eu conheci na minha vida até hoje. Sua primeira frase foi "O Universo só pode ser compreendido por meio da ciência, não se deixem contaminar por emoção ou religião". Frases como "Religião é uma porcaria", "a pior visão do mundo para mim é ver uma criança indo na igreja", "a Igreja Anglicana só ensina merda", "cientistas estão tentando entender o que se passa na cabeça de uma pessoa quando ela vê uma pessoa pregada num pedaço de madeira", "a Igreja é responsável por séculos de atraso no conhecimento" e "envenenar o cérebro com crenças religiosas é morrer antes de morrer" permearam sua palestra. Ele tentou provar por argumentos científicos que Deus não existe, que não é necessária uma força externa de Criação, nem mesmo no Big Ben. E o Atkins sabe falar. Você pode concordar ou não (eu concordo em partes com ele, por sinal), mas você nessas horas dá valor para a liberdade de expressão, de um cara poder falar tudo o que ele falou sem problemas, mesmo sendo uma posição muito extremista, e você ter opção de concordar ou discordar explicitamente (como muitos da plateia fizeram). Há algumas décadas atrás isso seria impossível, e em muitos lugares hoje em dia isso ainda é.

Imaginem que depois dessa palestra fui ver um monólogo sobre um curandeiro de fé, bem apropriado... Em resumo, adorei ir na palestra dele, não só pelo assunto e as coisas que ele falou, que fazem você pensar bastante, mas porque eu vi o cara, o tal nome na frente dos livros: Peter Atkins, ladies and gentlemen.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Com muito esforço, Londres em 12 fotos (e 4 vídeos)

Quando alguém cansa-se de Londres, cansa-se da vida.

Esta frase de Samuel Johnson, grande poeta britânico do século XVIII, sintetiza com perfeição o que é conhecer Londres. Daí vocês podem imaginar como foi árdua a minha tarefa de sintetizar Londres em 10 fotos, ainda mais quando fomos 4 vezes para a cidade. Bom, mas eu consegui, selecionei as fotos que contavam a história dos nossos passeios pela cidade, uma por lugar. Mas fui obrigado a usar 12 para não deixar nada de fora, fora os 4 vídeos, me perdoem os puritanos fanáticos do sistema decimal...

E para chegar a este número tive que usar critérios muito rigorosos de seleção. Optei por colocar aqui apenas fotos contendo um de nós 3 pelo menos, cada foto num lugar diferente. Para quem quiser ler ou ver fotos desses e outros lugares (muitos dos quais eu fui "obrigado" a revisitar agora), os posts antigos de Londres são este, este também, mais este e finalmente este.

Vamos lá!


Dia 1, 11h - Começamos bem! O nosso modelo posando na diminuta porta de entrada do Parlamento em Westminster.



Dia 1, 12h-14h - Onde está Wally na Abadia de Westminster?



Dia 1, 15h-17h30 - Tanta coisa para mostrar no Museu Britânico, a começar pela fachada, passando pela imensa coleção egípcia, as ruínas do Parthenon e pelas obras romanas até a famosa Pedra de Roseta. Mas como eu poderia deixar de compartilhar com meus fiéis leitores este belíssimo encontro ancestral?



Dia 2, 0h - Sob um frio de 5 graus e com 100 mil pessoas juntas, adeus ano velho, feliz Ano Novo!!!



Dia 2, 4h30-6h30 - A melhor parte da viagem. Como viramos a noite na Festa da Virada (alô Paulista, ano que vem é nóis hein!), esperamos até umas 2h lá pelo Tâmisa e depois rodamos por alguns lugares à noite, como Trafalgar Square, Torre de Londres e Ponte de Londres. Mas um de nossos bravos colegas não estava aguentando o tranco e, encarecidamente, rogou para que parássemos. Pés borbulhando, pálpebras pesando 15 kg, frio do caramba. A taxa bêbados/pessoas comuns nas ruas já estava ficando desfavorável. O que fazer? Que tal comer lixia às 4h? Que tal dar 3 voltas completas na Circle Line (linha circular do metrô londrino)? E lá foram os 3 mendigos em busca de um teto para passar a noite. Reparem que um de nós está focadíssimo num ponto futuro (talvez tivesse um dragão ali). O outro sacana estava com a câmera na mão há tempos, esperando que o terceiro elemento cedesse à tentação e decidisse tirar uma pestana. Conforto Nota 0. Diversão na hora nota 0. Diversão depois que passa nota 10.



Dia 2, 8h - Depois de um bom café da manhã, completamente descansados, lá foram os 3 mosqueteiros conhecer mais pontos turísticos. E não há hora melhor para fazer isso do que bem cedo pela manhã, especialmente no dia 1/1. Turista, por definição, não gosta de acordar cedo. Vejam quando em sã conciência vocês viram a frente do Palácio de Buckingham desta forma. Sensacional.



Dia 2, 9h30 - Outro exemplo: quando que não há filas na London Eye? Quase nunca. Exceto quando ela abre e vocês são os primeiros da fila para apreciar a horrorosa vista de lá...



Dia 2, 11h-13h - A pior parte da viagem. Fomos ludibriados pelo boato de que haveria uma Parada em Londres. Os trouxas aqui acharam que seria alguma coisa legal, tipo militares e equipamentos de guerra. Mas não, era uma parada de colégios norte-americanos. Aquela coisa bem típica: as cheerleaders com pompom cantando cânticos de incentivo à High School delas, a banda com gordinhos tocando trompete atrás e, quiçá, um carro alegórico tosco, um balão inflável de algum cartoon, alguns seres humanos fantasiados de personagens de filmes ou, o pior de todos, um cara com uma cartolina com o gênio do Aladin colado nela... lamentável. Tanto que a gente desistiu de filmar ou tirar fotos depois dos primeiros 3 colégios, mas nossas forças não nos permitiam ir a outro lugar...


Dia 2 - 14h-17h - Para encerrar a maratona de mais de 30h acordados em Londres, fomos assistir à peça O Fantasma da Ópera. O teatro era uma droga, um dos menores do Piccadilly Circus, mas a peça é muito boa, não é à toa que está em cartaz há mais de 20 anos em Londres. Confesso, entretanto, que dei minhas piscadas no Segundo Ato. O Renato fez o mesmo no Primeiro. O Carlos, para evitar entrar em colapso, no meio do Primeiro Ato atacou inesperada e vorazmente o resto de lixias só para se manter acordando enquanto as ruminava...



Dia 3, 10h-12h - Trafalgar Square (sem acesso à Coluna de Lord Nelson, fechada para a Virada) com vista para o National Gallery, ponto central da cidade. Passamos umas horinhas vendo algumas obras de arte vagabundas que têm lá dentro, todas de gente bastante desconhecida. E tudo de graça...



Dia 3, 14h - Stamford Bridge amigo, casa do Chelsea. Time brigando pelas primeiras posições (na época...) e com vários astros: John Terry, Lampard, Drogba, Malouda, Anelka, Cech, Cole etc. Muito legal estar num estádio lindo e limpo, onde as pessoas se comportam civilizadamente. Nesse jogo, 41.222 pessoas estavam presentes para acompanhar os Blues enfrentando o Aston Villa, time que brigava para não cair.



Dia 3, 14h23 - E o jogo não decepcionou, primeiro o Chelsea faz 1x0 logo aos 23 minutos (veja o gol no vídeo). Goleada à vista? Nada disso, o bravo Aston Villa vira o jogo no começo do segundo tempo. Depois, só pressão do Chelsea e grande atuação do goleiro Friedel do Aston Villa. Até que, aos 40 do segundo tempo, o Chelsea empata. E aos 45, vira. Sensacional. Mas, um minuto depois, quando ninguém mais esperava, nos acréscimos, o Aston Villa empata e cala o Stamford Bridge. Sensacional o jogo, 3x3 em Campeonato Inglês é tipo eclipse, acontece uma vez no ano e olhe lá. Porém, como vocês podem conferir no vídeo de novo, reparem que o estádio é MUITO silencioso, mesmo depois do gol, eles aplaudem como se tivessem visto um espetáculo teatral. Cadê fulano batucando, torcida cantando, neguinho pulando alambrado? Cadê a paixão amigo, cadê???



Dia 4, 15h-17h30 - Inesperadamente, depois de um passeio mais curto do que o esperado por Cambridge, eis que decidimos voltar a Londres e ver um museu extra até nosso ônibus das 18h30 partir. E decidimos ir ao Museu de História Natural ver esqueletos de bichinhos como dinossauros, baleias e mamutes, uma coleção animal de rochas e minerais, uma balança que comparava seu peso ao de um animal à sua escolha (não vou expor o Carlos aqui colocando a comparação entre o peso dele e o de um boi-almiscarado) e até uma réplica robótica de um tiranossauro. Fora o prédio, que é deslumbrante. E esta também é uma das pouquíssimas (sério!) fotos que eu e o Carlos conseguimos aparecer juntos sem assombrações à nossa volta.



Dia 5, 15h40 - Por falar nela, olha quem apareceu na Torre de Londres? E o pior é que há uma segunda foto em outra catacumba da Torre onde o fantasma apareceu com a exata mesma expressão assustada! À parte disso, calculamos mal o tempo nesse dia e voltamos muito tarde de Windsor (que é longe de Londres) e acabamos tendo que correr para ver o que podíamos na Torre de Londres em menos de 1 hora. Foi o tempo de ver as jóias da coroa, a capela com os corpos das esposas do Henrique VIII, algumas torres e instrumentos de tortura e só. Eu, que da primeira vez que fui lá passei umas 4 horas, posso atestar que não vale à pena fazer nada correndo, você não aprecia nada e não aprende quase nada também, o que para mim é uma parte importante desses passeios. Foi muito legal mesmo assim, mas dava para ter sido melhor, ainda mais depois de Windsor ter sido muito animal algumas horas antes.



Dia 5, 16h30 - Como as coisas na Inglaterra fecham MUITO cedo (entre 16h30 e 17h30) e eles são muito chatos com horário (te expulsam em média 15 minutos antes de fecharem o lugar), fomos para um dos últimos pontos importantes a conhecer, a Ponte da Torre (nós também fomos à Catedral de St. Paul depois do jogo, mas não há fotos lá com nenhum de nós aparecendo junto). A Ponte é muito linda e, mesmo não subindo nela desta feita, apreciá-la faz bem aos olhos. E, sim, eram 4h30 da tarde e era como se fosse 10h da noite...



Dia 5, 20h30 - O bendito CIRCO do Renato. Tudo bem, era no Royal Albert Hall, a maior casa de teatros da cidade (foi o que me convenceu a ir - e é fantástica, por sinal). Tudo bem, era o Cirque du Soleil (foi o que convenceu o Carlos a ir). Mas, ainda assim, era um CIRCO. Nem sei quantas décadas eu não ia ao circo. E o Renato a viagem inteira falando desse tal de circo. No final das contas, pra mim e para o Carlos, gostamos de alguns números, mas nada além de bom. Já para o Renato, não importa o que eles fizessem no picadeiro, ia ser o maior espetáculo da terra. Confiram e tirem suas próprias conclusões:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Windsor em 10 fotos (e 1 vídeo!)

Fachada do Castelo de Windsor, uma das três residências oficiais da monarquia britânia, onde a Rainha Elizabeth II passa boa parte dos fins de semana



Mais uma parte da fachada, mas o que chama a atenção aqui não é isso, nem o contraste entre o mundo velho do castelo e o mundo novo dos aviões, mas sim que o céu estava azul! Aqui na Inglaterra isso é um fenômeno!



Numa tradução literal, o Quadrângulo da Parte Alta do Castelo de Windsor



É aqui que há a troca da guarda (pois é, ela não acontece só no Palácio de Buckingham). No inverno, a troca acontece a cada dois dias e os soldados usam suas roupinhas de frio cinzentas. Mas o que chama a atenção é como que algum ser humano consegue pensar na coreografia: 'Ah, agora esses soldados vão fazer isso, esse daqui vai dar meia volta, enquanto esses aqui vão ficar indo e voltando sem parar...'



As famosas iniciais ER, de Elizabeth Regina (em latim, Rainha Elizabeth). Essas iniciais são da primeira Rainha Elizabeth, que reinou desde 1558 (!) a 1603. As iniciais da atual Rainha contém um II no meio das letras ER. Legal que quando o guia perguntou o que significavam as letras, eu falei Elizabeth 'Re-gí-na' e ele falou que era Elizabeth 'Re-jái-na', nessa mania inglesa de achar que a pronúncia deles é a certa, mesmo quando a palavra é em latim e soa como Re-gí-na mesmo...



Capela de St. George, dentro das muralhas do Castelo. Infelizmente não se pode tirar fotos de dentro da capela nem de dentro dos aposentos do castelo, mas posso garatinr para vocês que é absolutamente fantástico, todos os aposentos são maravilhosos. O Renato disse 'Puxa, bem que eles poderiam doar alguma coisa pro Brasil né, tipo esse vaso, esse quadro aqui no canto, ou esse prato de comer figos que a Rainha não usa porque tem 300 outros...'



A Torre Redonda, a torre mais alta do castelo, visível de quase todas as partes do perímetro amuralhado



Castelos são edifícios pródigos no aparecimento de fanstasmas. Aqui captamos um, numa expressão de mais puro êxtase, perto de um dos canhões que protegiam o Castelo na Idade Média



Eu numa das passagens internas do Castelo. Minha intenção era aparecer sozinho na foto, mas aparentemente um fantasma tentou me assombrar bem naquele momento



Eu e o guia Colin (aquele que falou Re-jái-na), mas que foi super simpático e até recusou umas moedas que o otário aqui queria dar de gorjeta a ele (eu fiquei com cara de trouxa... mas na Torre de Londres se vc não dá $$ os guias ficam bravos...). A se destacar aqui a surpresa minha e do Carlos com o aparecimento de um fantasma à esquerda de Colin, mostrando uma expressão e postura bem diferenciadas com relação a outros cliques...



Depois de um dia estafante, voltávamos à minha residência para um saudável jantar. Desta feita, fish and chips caseiro (à moda brasileira, com arroz...) e macarrão com queijo congelado para o Renato. Mas, fala sério, não dá para reclamar, né?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cambridge em 10 fotos (e 1 vídeo!)

A Universidade de Cambridge, fundada em 1209 (onde estava você em 1209?), é uma Universidade diferente das que estamos acostumados, pois não é organizada em Departamento de Química, de História etc., mas sim em Colleges. Estes colleges funcionam como dormitórios, refeitórios, provedores de instalações esportivas, locais de monitoria e auxílio nas matérias etc. O ensino das disciplinas, no entanto, é equivalente para todos. Em Cambridge são mais de 30 Colleges, divididos nesses conjuntos de prédios.



Portão de entrada do King's College, um dos mais bonitos Colleges da Universidade de Cambridge.



Capela do King's College, em estilo neo-gótico. Boatos dão conta que a capela é habitada por fantasmas. Você consegue ver algum?



Gramado central do Trinity College. Onde está Wally?



Este foi o College onde um senhor chamado Isaac Newton estudou.



O Trinity College também tem a sua capela. Naturalmente, habitada por fantasmas, que sempre aparecem no mesmo ângulo, com a mesma expressão e com a mesma postura.



Capela do St. John's College, outro College muito tradicional da Universidade.



Além de Newton, muita gente famosa estudou em Cambridge, como Bacon (esquerda, idealizador do método científico), Barrow (direita, matemático pioneiro no cálculo infinitesimal), outros cientistas como Maxwell (teoria eletromagnética), Darwin (Teoria da Evolução), Crick e Watson (DNA), Hawking (o da cadeira de rodas), além de muitos poetas, filósofos, músicos, artistas, atores, primeiros-ministros e reis ingleses.


Há também muitos gramados e canais em Cambridge, por onde se pode dar uma volta de gôndola. Esta é uma das muitas pontes que fazem a travessia de um College a outro. Esta é a Ponte Clare, a mais antiga de todas.



E este é o trio na Ponte dos Suspiros de Cambridge.



Veja porque normalmente apenas um de nós está feliz quando aparecem estas fotos de trio.