Este é um blog que relata os acontecimentos e as opiniões de um estudante de Doutorado Sanduíche durante sua estadia em Bristol, Inglaterra.
Espero poder ajudar quem pretende passar parte de sua pós-graduação no exterior e também quem pensa em estudar ou mesmo conhecer a Inglaterra. E, é claro, manter meus amigos e familiares atualizados das minhas experiências por aqui.
domingo, 13 de março de 2011
Where amazing happens
Onde o incrível acontece. Esse é o mote da NBA, liga profissional de basquete dos Estados Unidos. Lá jogam os melhores jogadores americanos e, de umas décadas para cá, do mundo também. O processo de internacionalização da liga está cada vez mais acentuado. Há, por exemplo, três jogadores brasileiros atuando lá, algo que há 20 anos atrás seria impensável. No intuito de difundir ainda mais o basquete e, lógico, garantir $$ no bolso, a NBA decidiu, pela primeira vez na história fazer um jogo oficial fora dos EUA e Canadá. O jogo foi em Londres, na horrorosa (por fora) O2 Arena, há duas sextas-feiras atrás. E eu fui, lógico.
Sou fã da NBA desde pequeno. Lembro que foi minha avó quem me viciou em NBA. Naquele tempo, em 1993-1994, a Band passava os jogos na TV aberta, algo que hoje não existe. E, numa dada tarde, estava passando a final da temporada, entre Chicago Bulls e Phoenix Suns. No Chicago atuavam caras como Scott Pippen e Michael Jordan. Todo mundo torcia para eles, afinal eles eram os melhores. Lembro do Luciano do Valle empolgado a cada cesta do Jordan. Aquilo me irritou de uma forma tal que eu decidi torcer para o outro time. Minha vó me apoiou e torceu comigo. Só que o Phoenix perdeu, óbvio. Mas eu nunca parei de torcer para eles, quase duas décadas depois. Acompanho todas as temporadas e, quando passa jogo na ESPN, fico acordado até às 4h se for preciso. Sempre sonhei estar lá assistindo uma partida ao vivo.
Tudo bem, não era nem o Phoenix nem o Chicago que jogaram em Londres. Não era nenhum time bom. Aliás, nem um time médio. Eram dois dos piores times da liga, o Toronto Raptors e o New Jersey Nets. Mas e eu estava ligando para isso? Nem pensar! Eu queria era assistir ao jogo, ver o show, as musiquinhas, as cheerleadears, o narrador gritando o nome de quem marcou os pontos, as enterradas etc. E foi o que fiz. Fui com a Aline, amiga minha dos tempos de graduação, que está morando aqui com o noivo alemão dela. Ela morou quase dois anos em New Jersey e, portanto, torceu para eles. Eu tenho mais simpatia pelos dinossauros do que pelas redes, portanto torci pelo Toronto. Era engraçadíssimo o narrador explicando as regras durante o jogo, pois o povo daqui não é muito fã de basquete. E os seguranças não deixava tirar nenhuma foto durante o jogo, coisas de direitos de imagem, mas tinha umas pessoas que insistiam e tomavam cada bronca!
No final, o NJ ganhou, 116 a 103. 18689 pessoas presentes para ver o evento histórico. Eu posso dizer, com orgulho, que era uma delas.
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Espera só a RCA - Royal(pq ai não é national) Cricket Association - promover a primeira partida em Los Angeles!
ResponderExcluire eu escolhia meus times pelos logos... uhu charlotte hornets! (oh, já extinto...)
ResponderExcluir( ~ ; ~ )