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O Grande Irmão nos incumbe da tarefa de escrever sobre a viagem. Então começo dizendo que tive dois grandes obstáculos, os quais felizmente venci: deixar a Tuti por tantos dias (o que só foi possível graças à Dayse, meu namorado, meus amigos incríveis e uma foto linda do meu cão) e não fazer xixi de hora em hora (tarefa tão difícil para quem me conhece). Outra tarefa complexa é resumir a viagem.
Depois do total pânico no avião, chegamos. E logo no primeiro dia, no primeiro passeio, na Inglaterra, uma das coisas mais fantásticas durante a viagem me aconteceu. André me forneceu um dado precioso: “Os esquilos aqui são muito amigáveis”. Um segundo depois, estava eu, ajoelhada para um cercado, fingindo ter algo na minha mão, oferecendo para um esquilo. Ele veio em minha direção, subiu no cercadinho e com uma pata segurou meu dedo, enquanto cheirava os outros à procura do petisco. Como este não existia, foi embora. Me deixou com terra no dedo. Terra, no MEU dedo. Foi mágico... o momento, o a patinha, sentir a respiração dele. Mas outras coisas da Inglaterra foram lindas também, como a gentileza e educação das pessoas, a cidade do meu irmão, andar de balão, os ônibus pontuais, as pombas (que são tão mais saudáveis que em São Paulo, todas têm todas as patinhas, as penas são brilhantes e elas são gordinhas), a Stonehenge, os coelhos na natureza, o fish and chips e os chocolates baratos no mercado.
A Tuti na London Eye
A Tuti no Castelo de Windsor
A Tuti no balão
A Tuti em Stonehenge
A Tuti na ponte de suspensa de Clifton, em Bristol
Já em Paris, tenho bem menos coisas legais pra listar. O que ela tem de mais bonito é a Torre Eiffel. Mais vê-la do que subir nela. E tive o privilégio de ver pombas (também saudáveis) tomando banho numa bica. Mas Paris dá medo. Assim como São Paulo. Você anda na rua com seu radar ligado, não é tranquila como a Inglaterra. Nem organizada. O Louvre, por exemplo, foi uma grande decepção. Não o tamanho da Mona Lisa, que é até bem maior do que pensei, mas o fato de que um museu deste porte não ter legenda nas obras em inglês, só francês. Você é obrigado, além de gastar vários euros entrando em cada ala do museu, a gastar mais pelo guia auditivo, o qual nem abarca todas as obras expostas. Porém, como disse, Paris me lembra São Paulo. E parece que meu imã para atrair pessoas estranhas no transporte público funciona também em Paris, já que eu tive um encontro inusitado com uma senhora. Ela entrou no metrô, sentou ao meu lado e me mostrou a língua. Sem parar. Passei mal de tanto rir, não deu pra fazer minha cara de psicóloga-paisagem, ainda mais sabendo que minha mãe estava atrás, rindo horrores.
A Tuti na Torre Eiffel
A Tuti na Monalisa, no Museu do Louvre
A Tuti no jardim do Castelo de Versalhes
Por fim, Amsterdã. Fechamos bem, com outra cidade linda, bem mais agradável que Paris. E nem é preciso ir aos famosos coffee shops para curtir a cidade. Só passear por ela é agradável. Mas as atrações também são. O museu de Van Gogh é maravilhoso, pode-se ver de muito perto as pinceladas mais bonitas. E lá vi também a maior quantidade de bicicletas e de flores que verei na vida. O jardim Keukenhof é o mais lindo que verei, certeza. Tulipas são minhas flores preferidas, foi lindo. Além do fato que vi patos fazendo um ninho, um cisne me mordeu e eu dei carinho numa ovelha por diversos minutos, minha alegria. Ah, e uma palavra essencial para Amsterdã: stroopwaffle!
A Tuti nos canais de Amsterdã
A Tuti nas flores do jardim de Keukenhof
A Tuti no labirinto em Keukenhof (reparem nas pessoas se divertindo e se perguntando "O que é isso?")
Alice
Muito bom o relato da experiência com o esquilo!
ResponderExcluirSaiba que a Tuti adoraria "interagir" com eles também, mas de outra maneira!
Alias, é bem engraçado ver esquilos fugindo de cachorros!
Hahaha, post mais animalesco do blog.
ResponderExcluirAssim como o Gaiago, gostei da descrição do encontro com o esquilo e sua "patinha", hehe.
(como deixaram a Tuti entrar no Louvre, hein?)
O melhor de tudo,ou o pior dependendo do ponto de vista de alguns ambientalistas, foi ela ter espalhado "pêlos" da cachorra por tudo que era lugar famoso. Essa menina ainda vai me dar problema.
ResponderExcluirSe minha irmã fosse a dona do seu blog Thiago o seu contador de esquilos já teria passado do milhar há muito tempo... e o mais impressionante da Tuti não foi ela ter entrado no Louvre, mas ter conseguido se aproximar tanto da Gioconda!
ResponderExcluirBoa saída essa de terceirizar o blog para familiares, visto que seu tempo aí está chegando ao fim e já está na hora de trabalhar né!
ResponderExcluirMarcos.
Engraçado era eu entregar meu passaporte sempre que preciso com a foto da Tuti dentro :D
ResponderExcluirOlha, eu não ia comentar nada, mas não aguento...um absurdo esse negócio de aparecer com a cã em todos os lugares legais da viagem. Realmente estou inconformado...não pela Tuti, sorte dela. Mas eu pergunto: E A TOTUXA??? Só porque o pobre quelônio fica na dele, não abana o rabo, não faz cara de coitado, foi botado pra escanteio...tsc tsc tsc. Pelos direitos iguais dos MASSACOTES!!!
ResponderExcluirÉ Carlos, o André devia ter uma foto dela dentro do passaporte tbm. Uma injustiça de fato. Mas acontece é que a louca pelos animais da família sou eu, e não o André.
ResponderExcluirOra Alice, então a srta que deveria ter tirado fotos com a Totuxa em cada canto da viagem!! Imagina, aquele rosto verde na Torre Eiffel, nos canais ou junto com a Gioconda. O único problema seria que o vídeo da caminhada pelo jardim duraria uns vinte minutos :)
ResponderExcluirO protesto é mais do que válido. O problema é que a Totuxa cobraria muito mais do que eu posso pagar pelos direitos de imagem de suas fotos, afinal é um cágado de pedigree, diferentemente da cadela sem-raça-definida.
ResponderExcluirAdorei essas fotos da TUTI...kkkk...muito criativo...e MUITA PACIÊNCIA para tal. Imagino a "alegria" estampada no rosto do André tendo que parar a todo momento para tirar estas fotos.
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