A vista do avião ao chegar é muito bonita, parece uma colcha de retalhos em tons de verde, amarelo, marrom, além dos canais atravessando a cidade. Já estava gostando do que via.
Vale destacar o aeroporto. É imenso, com várias esteiras para que se possa andar por ele com maior rapidez e tem até cassino, museu e um enorme shopping paras as primeiras ou as últimas comprinhas!
Pegamos um trem pro centro da cidade, lá pegamos um táxi (que senhor táxi!) e fomos para o hotel. Como o aeroporto é bem distante da cidade, posso considerar este traslado como o nosso passeio inicial por Amsterdam. Pegamos um trecho de estrada até chegar à cidade. Tudo muito bem cuidado. Havia uma certa expectativa da minha parte, pois sabia que Amsterdam era uma cidade diferente, nada parecido com Londres ou Paris.
Chegamos no domingo de Páscoa e, também, véspera de feriado para eles. Dia de sol. Portanto, gente na rua, mas sem aquela sensação de multidão ou de desorganização.
Dia de andar a pé ou de bicicleta (elas são muuuuuuitas!), de sentar nos bares e cafés ao longo dos belíssimos canais que cortam a cidade, de andar de barco por eles, para simplesmente apreciar a cidade ou para encontrar com os amigos. Sim, eles usam seus barcos para almoçar ou jantar, para um vinho ou cerveja, para bater papo com amigos. Vimos até uma festa dentro de um deles!
Como melhorar este lindo cenário? De vez em quando, batia um vento que fazia com que voassem milhares de sementinhas secas, bem clarinhas, super leves, enfeitando ainda mais aquela linda cidade.
Pronto, já havia me encantado por Amsterdam. Aliás, todos nós.
Ficamos passeando a pé pelas ruas e canais da cidade. Fomos longe, não queríamos parar. Tudo era tão lindo! E as bolhas nos pés? Até foram esquecidas. Conhecemos a casa mais fina do mundo e, quando começamos a ver muitos sexy shops e algumas casas com grandes janelas e cortinas vermelhas, logo percebemos, estávamos no Red Light District.
A casa mais fina do mundo
O famoso Distrito da Luz Vermelha (não se pode tirar fotos quando as mulheres estão nas janelas)
Eu lembro da época que este blog era um blog de família...
Jantamos e voltamos andando para o hotel (lugar bom de se voltar, ótimo quarto, delicioso travesseiro), sentindo aquele friozinho da noite. Que delícia! Estávamos todos felizes.
Acordamos cedo para um delicioso café da manhã no hotel e um incrível passeio. Afinal, hoje era dia do meu aniversário. Como dizia o André, meu primeiro aniversário em Amsterdam!
Além da máquina fotográfica que ganhei de presente no início da viagem (grande estreia, são mais de 3000 fotos e vídeos! adorei), ganhei mais um super presente: visitar o museu Van Gogh. Foi emocionante, pra dizer o mínimo. Não se pode fotografar lá dentro, mas vou fazer força para que meus olhos não esqueçam as maravilhas que vi. Sei que meu coração jamais esquecerá. Pode parecer um pouco piegas, mas quando vejo coisas que me deixam feliz, gosto que os que gosto estejam comigo. E estavam. Isso é felicidade.
Aproveitamos o restante do dia visitando o Museu do Diamante, a Casa de Anne Frank, tomando um chopp à beira do cais, conversando e passeando calmamente a pé pela cidade.
Quando achava que tudo já estava mais que bom, veio o último dia – um passeio ao parque Keukenhof.
O maior jardim do mundo! Abre somente dois meses no ano. Abrange uma área de 32 hectares, com 15 km de trilhas, 7 milhões de bulbos de flores plantadas pela mão, mais de 2500 árvores em 87 variedades, mais de 100 tipos de tulipas. É o parque mais fotografado do mundo.
Não dá para o coração não bater mais forte ao entrar em Keukenhof. É de tirar o fôlego.
Não vou tentar traduzir em palavras toda a beleza que vi e todo o perfume que senti durante as muitas horas que passei ali. Sei, com certeza, que foi uma das coisas mais lindas que vi na vida!
Para finalizar, mais um passeio incrível. Fomos ver o entardecer, andando de barco pelos canais de Amsterdam. Que máximo! O vento frio batendo no rosto, novamente as sementinhas caindo do céu trazendo um gostinho de quero ficar mais!!
Do que mais gostei? De tudo.
Se moraria lá? Sim, mas teria que comprar um barco e uma bicicleta.
Apesar da enorme saudade da Tuti, minha amada cã, que esteve conosco em todos os passeios (temos fotos e vídeo que comprovam isso, grande idéia da Alice), nada aconteceu que tenha feito com que as minhas impressões sobre esta viagem não fossem as melhores possíveis.
Mas vale dizer que esta viagem não seria tão incrível se não estivéssemos todos juntos. Fazia tempo que não viajávamos os quatro juntos. Um exercício de paciência e de tolerância, mas de muita alegria e amor.
Uma palavrinha especial ao André, que montou um super roteiro, foi um excelente host, um guia perfeito, sempre com informações importantes, dando um sentido muito maior ao que estávamos vendo, além de me paparicar bastante. Sim, sou mãe coruja.
Estou muito feliz. Que viagem!!!
Rita
Realmente a Holanda é demais!
ResponderExcluirNunca estive lá, mas todo mundo que eu conheço que já esteve diz que é um lugar maravilhoso e que moraria lá fácil.
Principalmente quando podemos contar com o amor fraternal, como testemunhado aos 30s do segundo vídeo...
Aproveitamos o máximo graças a um roteiro primoroso elaborado à exaustão. OBRIGADO MEU FILHO!
ResponderExcluirE eu tive que aumentar a foto dos coelhos pra entender porque o blog ERA de família...
ResponderExcluirQue situação mais lamentável. Enquanto isso, as vitrines com as moças de vida fácil não podiam ser fotografadas
HOLANDA!
ResponderExcluirQue lugar lindo! As casinhas e tal... Tão bonita quanto aquele lugar ao norte da Itália e a Eslovênia.
E Carlos, a princípio eu também não tinha entendido a foto dos coelhos. Mas daí eu li "BIG DICK RABBIT", e nem precisei aumentar...
Não entendo o motivo de tanta surpresa... era Páscoa!
ResponderExcluirÉ bom que paremos nos coelhos de Páscoa e não entremos nos ovos...
ResponderExcluir“Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?”
ResponderExcluirBons tempos esses, lembram-se?
Os coelhinhos da Páscoa traziam 1 ovo, 2 ovos, 3 ovos assim...